É meus amigos, um estado com incentivos fiscais tão arrojados, mas que esbarra em uma logística medíocre.
A eco 101 assinou o contrato de concessão da BR 101 em abril de 2013. Em 18 de Maio de 2014 a empresa passou a cobrar pedágio de quem passa pela rodovia.
Já são mais de 10 anos, e cadê a duplicação? Também me estranha muito tal silêncio?
Em recente reunião entre federação das indústrias, representantes dos municípios( onde estive presente), representantes das grandes indústrias do norte capixaba nos foi apresentado um projeto de duplicação até São Mateus.
Houve vários questionamentos, o principal deles com relação ao pedágio que existe em Pedro Canário, já quase na divisa com a Bahia.
O principal questionamento: E porque não duplicar até a divisa?
A Federação das Indústrias, ficou de considerar a mudança solicitada e encaminhar a ANTT, para considerar essa parte da estrada como essencial.
Enquanto a duplicação não acontece, as grandes indústrias se viram como pode.
Em recente diálogo com a gigante Marcopolo, que gera aproximadamente 2500 empregos só na Unidade São Mateus, demorou-se quase 5 anos para conseguir a licença para criar a rotatória para entrada e saída de de transportes com segurança na fábrica.
Aí você chegou até aqui na leitura, pasmem – a própria empresa está construindo a rotatória, que deveria ser de responsabilidade da Eco 101.
Logística, é essencial para empresas e indústrias se estabelecerem aqui no Estado do Espírito Santo.
Por mais que o estado esteja em estágio avançado de investimentos na região entral, o norte também precisa ser reconhecido como fonte de renda e recursos.
O que mais me assusta são as mudanças tributárias que estão por vim.
As empresas dependem de logística qualificada e custo acessível, caso contrário afeta produtividade, preço e qualidade dos serviços/produtos oferecidos.
Vamos avançar!
Por: Riazor Meira
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