A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Espírito Santo (OAB-ES) suspendeu a licença profissional de uma advogada acusada de apresentar um falso atestado de gravidez durante uma audiência de custódia. A suspensão ocorreu após a Justiça estadual aceitar a denúncia do Ministério Público do Espírito Santo (MPES) contra ela por falsificação de documentos.
De acordo com as investigações, a advogada Camila Carnielli, após ser presa em flagrante no dia 15 de outubro do corrente ano em Mantena (MG), pelo crime de tráfico de drogas, usou o atestado falso como estratégia para evitar a prisão preventiva. O caso veio à tona durante uma audiência, quando foi constatado que o documento apresentado pela advogada não era legítimo. A perícia confirmou a falsificação, e a medida foi decisiva para restabelecer sua prisão.
Além das acusações de falsificação de documento público e falsidade ideológica, a advogada está sendo investigada por tráfico de drogas, associação para o tráfico e corrupção de menores. A denúncia do MPES reforça as graves implicações jurídicas e éticas do caso, destacando que a tentativa de manipulação da Justiça configura uma grave violação ao exercício da advocacia.
A OAB-ES informou que a suspensão da licença é uma medida preventiva, aplicada enquanto o caso tramita. Segundo a instituição, a conduta da advogada será comprovada com rigor, podendo resultar em avaliações mais severas, incluindo a exclusão dos quadros da Ordem, caso as acusações sejam confirmadas.
O caso continua sob investigação e julgamento. Enquanto isso, a suspensão da licença profissional impede a advogada de exercer o exercício da advocacia em todo o território nacional.
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