“A gente tem um contrato que não está sendo cumprido. Um contrato que tinha três etapas de duplicação de todo o trecho da BR-101 no âmbito do Estado do Espírito Santo”. Assim, com essa frase, o deputado estadual Freitas começou o seu discurso na tribuna da Assembleia Legislativa, na tarde de terça-feira (15).
Segundo o parlamentar, a primeira etapa consiste na duplicação da Região Metropolitana (Viana-Fundão), que precisava estar cumprida já com 100% de duplicação até 2016, de acordo com o contrato original celebrado em 2013.
“A segunda etapa da divisa do Rio de Janeiro até Jacupemba em maio de 2018. E a terceira etapa, que se dará em maio de 2023, quando a gente teria que estar com todo o leito da BR-101 do Estado do Espírito Santo 100% pavimentado. Falta um ano para que a gente chegue ao contrato que contemple toda a duplicação. Ao contrário disso, nós devemos ter 30% de toda a estrada duplicada”, denunciou o deputado.
Freitas chamou a atenção para um perigo enorme que é a ponte sobre o Rio Cricaré, em São Mateus, que não tem acostamento e põe em risco a vida de ciclistas, pedestres, motociclistas e motoristas. Durante sua fala Freitas pediu para exibir um vídeo que mostrou ciclistas atravessando a ponte, que é em aclive (subida), sendo “protegidos” por um motorista de ônibus.
“Veja que o motorista do ônibus de transporte urbano diminui a velocidade para que os ciclistas possam atravessar toda a ponte sem acostamento. E o veículo faz uma espécie de proteção seguindo logo atrás. Um absurdo correr esse risco até hoje quando a ponte já deveria estar duplicada. Um descaso da Eco101 com a vida humana”, criticou Freitas, acrescentando que a ponte tem aproximadamente 200 metros.
Freitas disse que já notificou a concessionária Eco101 três vezes. O deputado disse que a duplicação deveria ser feita simultaneamente enquanto se construía as praças de pedágio. No entanto, o contrato já está prestes a completar 10 anos.
A ponte fica num perímetro urbano, pois do outro lado dela ficam os bairros Litorâneo, Jambeiro e o Residencial Villages, denunciou o deputado Freitas.
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