A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) está avaliando a aplicação da terceira dose da vacina da Pfizer em pessoas que fazem parte do grupo de risco da covid-19. A informação foi confirmada pelo secretário de Saúde, Nésio Fernandes, em coletiva na tarde de segunda-feira (16).
Segundo ele, a própria fabricante tem recomendado o reforço vacinal em diversos países e é provável que todos os demais imunizantes utilizados no Brasil também precisem, futuramente, da terceira dose.
“Entendemos que isso não é demérito para nenhum imunizante. Estamos avaliando no Brasil, junto ao PNI, ao Ministério da Saúde, ao Conass, ao Conasems e aos comitês técnicos a necessidade de aplicação de uma terceira dose da vacina [da Pfizer], especialmente na população idosa e imunossuprimida, que foi alcançada com as duas doses desse imunizante, principalmente no início da campanha de vacinação, nos meses de janeiro, fevereiro e março”, explicou o secretário.
De acordo com Nésio Fernandes, o Espírito Santo é favorável à aplicação da terceira dose da Pfizer e já apresentou sua posição ao Ministério da Saúde, que deverá se manifestar sobre esse tema ainda neste mês.
“O assunto está sendo debatido por comitês técnicos, junto ao Ministério da Saúde. Nós já apresentamos nossa posição e o tema deve avançar nas próximas semanas, para uma definição concreta do PNI”, frisou.
“Nós entendemos que as vacinas vão necessitar de reforços, ainda aquelas que são consideradas vacinas de dose única, considerando que o sistema imune responde melhor com reforços vacinais e amplifica sua capacidade de defesa com o reforço da exposição a um imunobiológico como as vacinas. Entendemos que a exposição da população aos diversos vírus que circulam na comunidade deve ser combatida reforçando essa resposta, que pode ser adquirida com as vacinas disponíveis”, acrescentou o secretário.
ES deve combinar doses da Pfizer e AstraZeneca
O governo do Espírito Santo defende a combinação de doses de vacinas de fabricantes diferentes para completar a imunização da população contra a covid-19. A ideia seria utilizar o imunizante da AstraZeneca para a primeira dose e o da Pfizer para a segunda.

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