
Sábado passado foi um dia triste para o futebol brasileiro. Num tempo de incertezas com o coronavírus rondando os nossos calcanhares, o futebol poderia até ser uma válvula de escape para a pandemia, mas o que os jogadores de Bahia e Ceará apresentaram manchou o espetáculo.
Na grande final da Copa do Nordeste, que ganhou o apelido de “Lampions League”, uma confusão generalizada se formou e parecia até que o cangaço de Virgilino Ferreira da Silva, o Lampião, estava de volta.
No placar do jogo: Bahia 2 x 1 Ceará. A decisão foi para os pênaltis e nas cobranças o Bahia venceu por 4 a 2.
O tricolor baiano coloca a quarta estrela na camisa (2001, 2002, 2017 e 2021) e iguala ao rival Vitória, em números de títulos da Lampions League.
O futebol brasileiro não pode mais conviver com esse tipo de selvageria.
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva ( STJD ) que julga os acontecimentos do esporte brasileiro, deveria dar uma punição rigorosa aos envolvidos na confusão, para que fatos lastimáveis, como a violência na final da Lampions League, não volte a se repetir nos campos de futebol. Uma punição do tamanho da violência praticada. Lampião carregava estrelas no chapéu de couro.
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