Um homem de 43 anos, suspeito de furtar objetos deixados no interior de diversos veículos em municípios da Grande Vitória e em Linahres, foi preso pela Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio do 5º Distrito Policial de Vitória e com apoio do Departamento Especializado em Investigações Criminais (Deic).
O modo como Adelan Oliveira dos Santos surpreendeu até a polícia. O homem, que tinha como alvo itens como notebooks, celulares, entre outros, deixados dentro de carros, não chegava a arrombar os veículos para roubar. Em vez disso, utilizava um dispositivo que bloqueava a trava eletrônica e, depois que o motorista se afastava, apenas abria a porta e descobria o que havia para roubar.
“Através do cerco eletrônico, a gente conseguiu identificar o veículo que ele usou, e conseguimos efetuar a prisão dele no dia 4 deste mês, em uma lanchonete de Jardim da Penha. Os policiais já estavam monitorando todos os passos dele e conseguiram efetuar a prisão”, detalhou o delegado.
Santos foi preso no último dia 4, entretanto, o caso só foi divulgado na tarde desta segunda-feira (10). O histórico de furtos e outros crimes, porém, é mais antigo, segundo o delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda.
“Desde os 18 anos, ele toma essa decisão por cometer crimes. E vem numa saga de crimes de roubo, tráfico de drogas, porte ilegal de armas, e se especializou em furtos com rompimento de obstáculo, utilizando-se de uma ferramenta que impede que a pessoa feche seu carro a distância, eletronicamente”.
Santos responderá por furto qualificado (três vezes). Agora, a polícia vai requerer que a prisão seja convertida em preventiva, enquanto o processo é encaminhado ao Judiciário.
Montadoras serão avisadas
Diante da situação, delegado-geral da PCES orientou os motoristas que, ao fechar os veículos eletronicamente, confiram se está efetivamente trancado, porque existem algumas ferramentas que impedem que isso aconteça.
Arruda explicou ainda que a corporação vai encaminhar um documento às montadoras de veículos, para tomarem conhecimento da situação e dos mecanismos que vêm sendo utilizados para cometer esse tipo de crime.
“O papel da polícia agora é cooperar com as montadoras para que eles tenham conhecimento e daí para frente, então, possam desenvolver metodologias para que isso não aconteça.”
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